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  • Foto do escritor: Camila Scarpati Dias
    Camila Scarpati Dias
  • 2 min de leitura

Um legado que a pandemia de COVID-19 já deixou foram novas palavras e termos no vocabulário, um dos mais populares é o tal “novo normal”.


Quanto tempo é necessário para que o normal seja substituído pelo “novo normal”?

Chamar de "novo normal", faz ser normal?

E o antigo normal? Onde foi parar?

Substitui-lo faz com que paremos de deseja-lo?

A expectativa que a linguagem traz é de simplificação, inventa-se uma expressão, e espera-se que ela faça o trabalho de normalizar o estranho. E o pior, autoriza a cobrança que esse "novo normal" entre na moda.


No entanto, é muito pedir que com três meses de isolamento e mudanças bruscas em todos os aspectos da viva, seja privada, social ou profissional, as pessoas vistam a capa da nova normalidade e vivam suas vidas como se não houvesse um vírus que não se enxerga, para o qual não há vacina, e nem prevenção mais efetiva que a famigerada manutenção do isolamento social.


Isso não quer dizer que as pessoas não possam fazer o seu melhor para viver em meio a adversidade, se adaptando às novas formas de trabalho e também à higienização das compras. Ou ainda que busquem combinar a máscara com a roupa, e vivam da melhor maneira que puderem nos eventos feitos por vídeo chamada. Cada um dá encontra seu caminho para lidar com uma realidade tão dura e com tanta mudanças.


Mas isso não significa que precisem achar a adversidade normal. Ainda que nos adaptemos, é adverso, é estranho, e tudo bem ser.


O ser humano não é uma máquina como tanto queriam e até pensam alguns, onde basta mudar uma configuração, para que funcione de novas maneiras.

Não, não funcionamos assim. Temos limites, e precisamos tê-los e sabe-los.


O primeiro passo para lidar com os limites impostos pela situação vivida é reconhece-los.

Não adianta nega-los, eles existem, estão postos. Diante dessas limitações, nosso tempo nos convoca não que abracemos à força um estranho travestido de “novo normal”, mas sim, que reconheçamos sua estranheza, e a partir desse reconhecimento façamos o possível.


Fazer o possível em meio à uma adversidade é muito, mas é possível.

Fazer de uma pandemia, de uma ameaça real, normal, isso sim, é impossível.

 
  • Foto do escritor: Camila Scarpati Dias
    Camila Scarpati Dias
  • 1 min de leitura

Dia 16/09 fui convidada pela professora Jorcy Jacob para realizar uma série de palestras sobre depressão, automutilação e suicídio para mais de uma centena de adolescentes de uma escola pública do Espírito Santo.


Foram quatro turmas onde falei sobre existir, sobre sofrer e sobre lidar com a dor. Mas mais do que falar, eu ouvi, usei o conhecimento deles, sobre as dores deles e como lidam com ela, para juntos, construirmos algo. E assim foi. O que era uma palestra virou uma roda de conversas e um turbilhão de sentimentos de todos os lados.


Com atividade pós conversa, os alunos deveriam escrever um texto sobre o assunto abordado. O resultado? P O E S I A.


É incrível o quanto de coisa está ali, guardadinha em silêncio e escondida atrás da tela do celular.


E ai, o que tem guardadinho ai dentro?




 
  • Foto do escritor: Camila Scarpati Dias
    Camila Scarpati Dias
  • 1 min de leitura

Quantas vezes a gente responde essa pergunta ao longo do dia?

E quantas vezes você para e pensa como está as coisas ai dentro?


Meu nome é Camila Scarpati Dias, sou psicóloga, psicanalista e esse é um espaço para muitas perguntas e algumas respostas. Prometo que vou falar da maneira mais simples possível, para ser entendida mesmo. Minha ideia aqui é me comunicar com vocês. Aqui não vai ter psicologês ou um monte de termo técnico deixo eles para os estudos que faço. Esse será um lugar para conversas sobre psicologia, psicanálise, saúde mental, enfim, sobre o que é ser humano nos dias de hoje.


Tudo bem?


 

© 2019 por Camila Scarpati Dias. 

Espírito Santo, Brasil

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